De alarmes a vigilantes noturnos, a venda de produtos e serviços de proteção pessoal aumentou 40% no Brasil. Saiba como resguardar seu patrimônio e como investir na medida certa. Câmeras de vigilância, alarme, cerca elétrica e até mesmo vigilantes noturnos. Produtos e serviços como esses se tornaram itens de primeira necessidade para garantir a segurança de quem vive nos grandes centros urbanos do País. No último ano, segundo comerciantes do setor, a venda de equipamentos de proteção pessoal cresceu 40% no Brasil. "Um serviço que era restrito às classes de maior poder aquisitivo começa a ser oferecido a todas as faixas de renda da população", afirma Leonardo Simonetti, gerente da Safety Center do Brasil. Para o especialista em segurança pública e privada Jorge Lordello, o crescimento da violência urbana gera uma despesa extra que muitas vezes passa despercebida pela sociedade. "Quando se constrói uma casa o custo da segurança já vem embutido", lembra. Segundo Lordello, esse gasto chega a 5% do valor do imóvel. A expansão desse mercado garantiu também o surgimento de alternativas mais econômicas para o consumidor. Seguros de eletrônicos e rastreadores via satélite podem ajudar a diminuir as despesas e garantir a segurança do patrimônio pessoal. Abaixo, confira os custos da segurança pessoal.
Equipamentos para o seu imóvel
Quais são os produtos e serviços disponíveis hoje para casas e apartamentos
Casa
Cerca Elétrica - O preço depende do perímetro. 300 metros lineares custam cerca de RS 2-mil. É recomendável fazer a manutenção uma vez por mês
Portões Eletrônicos - Como a maioria das abordagens é feita no momento da chegada e da saída de casa, os portões eletrônicos são equipamentos eficazes. A partir de RS 400
Câmeras com gravador - Quatro câmeras instaladas em diferentes regiões da casa e com imagens transmitidas para celular.
A partir de RS 2.500
Monitoramento - O serviço inclui o monitoramento da casa por uma equipe de vigilantes, além de um relatório enviado pela internet. A partir de RS120 mensais
Sensor de ruído ou quebra de vidro - Detecta choque ou quebra de vidro
Apartamento
Comissão de Segurança - É recomendável que o síndico e mais quatro moradores se organizem a fim de estudar as vulnerabilidades do edifício
Câmeras - CCO - instaladas ostensivamente, elas emitem uma luz forte para afugentar o ladrão. Falsa: provocam apenas um efeito psicológico. Mini: instaladas de forma discreta ou oculta
Consultoria de segurança - O síndico pode optar por contratar uma consultoria para avaliar e indicar as opções mais vantajosas. O serviço custa entre RS 3 mil e RS 5 mil
Censores de varanda - Funcionam como alarmes para impedir ações criminosas em andares mais baixos
Rastreadores - Celulares, carros e computadores. Há diversos programas (pagos e gratuitos) de rastreamento que indicam a localização exata de equipamentos
Seguros de Equipamentos Eletrônicos - Muitas empresas de seguros online oferecem apólices para eletrônicos. Para um tablet iPad (R$ 2.500 mil), a cobertura básica e a de danos elétricos custa R$ 360
Vigilantes de bairro - Cerca de dez prédios decidem contratar um vigilante e dividem a despesa entre os moradores. Custo: R$l1 mil por 24 horas de vigilância
Cursos de Prevenção - Em geral, costumam ser contratados por empresas. Um curso de duas horas para 100 pessoas custa entre R$ 2 mil e R$ 3 mil
Seguranças Particulares - Costumam ser contratados por executivos. O custo do serviço de um vigilante vip varia entre R$l1 mil e R$13 mil por dia
A - A cobertura resguarda todos os objetos dentro do imóvel e oferece serviços de assistências úteis a um custo anual que varia de 0,2% a 1% do valor da residência
B - Para calcular o capital segurado é preciso estimar o prejuízo máximo nas coberturas de prédio e de conteúdo separadamente No site do IBGE é possível obter o custo médio, de acordo com cada Estado, de reconstrução por metro quadrado de cada residência
C - A cobertura contra roubo/furto assegura os bens dentro de casa, como eletrodomésticos,
eletrônicos, roupas e móveis.
Mas Atenção: o furto simples só está coberto caso ele tenha sido documentado por alguma câmera de vigilância.
(Revista Istoé/SP – Agosto. 12 – pg 116/117)